1792 Inglaterra – Mary Wolstonecraft (1759-97) escreve um  dos grandes clássicos da literatura feminista – A Vindication of the  rights of women. Defendia uma educação para meninas que aproveitasse seu  potencial humano.
1827 Brasil – Surge no Brasil a primeira legislação relativa  à educação de mulheres; a lei admitia meninas apenas para as escolas  elementares, não para instituições de ensino mais adiantado.
 1832 Brasil – A brasileira Nísia Floresta, do Rio Grande do  Norte, defendia mais educação e uma posição social mais alta para as  mulheres. Lança uma tradução livre da obra pioneira da feminista inglesa  Mary Wolstonecraft.
1848 EUA, Nova York -Convenção em Seneca Falls, o primeiro encontro sobre direitos das mulheres.
1852 Brasil – Lançado o Jornal das Senhoras, editado por  Joana Paula Manso de Noronha. Ela sabia que não poderia falar “nos  direitos, na missão da mulher” para que o jornal não fosse proibido nas  casas de família. Sucedeu-a Violante de Bivar e Velasco.
 1857 (8 de março) EUA, Nova York – 129 operárias morrem queimadas  pela força policial, numa fábrica têxtil, em Nova York. Elas ousaram  reivindicar redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias e  o direito à licença-maternidade. Mais tarde foi instituído o 8 de  março, Dia Internacional da Mulher, em homenagem a essas mulheres. 
1873 Brasil – Publicado em Campanha da Princesa, MG o jornal  O Sexo Feminino. A editora, Dona Francisca Senhorinha da Motta Diniz,  tentava resgatar uma história perdida, a história das mulheres  brasileiras. Advogava o sufrágio feminino.
 1874 Brasil – Surgiram os jornais “O Domingo” e o “Jornal  das Damas, no Rio de Janeiro, seguidos do “Myosotis”, de Maria Heraclia,  lançado em Recife, em 1875, e do incisivo “Echo das Damas”, de Amélia  Carolina da Silva Couto, no Rio de Janeiro, em 1879.
 1874 Brasil – A jovem Maria Augusta Generosa Estrella deixou  o Rio de Janeiro para estudar medicina nos Estados Unidos. Ingressou  três anos mais tarde no New York Medical College and Hospital for Women.  A ela se juntou uma segunda jovem, Josefa Agueda Felisbella Mercedes de  Oliveira. As duas publicaram, depois, um jornal em New York: “A  mulher”.
 1879 Brasil – O Governo Brasileiro abriu as instituições de  ensino superior do país às mulheres; mas as jovens que seguiam esse  caminho eram sujeitas a pressões e à desaprovação social.
 1880 Brasil – As primeiras mulheres graduadas em direito encontram dificuldades em exercer a profissão.
 1887 Brasil – Rita Lobato Velho Lopes tornou-se a primeira  mulher a receber o grau de médica, no Brasil. As pioneiras encontraram  muitas dificuldades para se afirmar profissionalmente e três estiveram  sujeitas ao ridículo.
 Brasil – A pernambucana Maria Amélia de Queiroz enfrentou o ridículo e  proferiu palestras públicas sobre a abolição da escravatura.
 1889 Brasil – Com a Proclamação d República, Francisca  Senhorinha da Motta Diniz mudou o título do jornal “O sexo feminino”  para “O Quinze de Novembro do Sexo Feminino”.
 1893 Nova Zelândia – Sufrágio feminino, primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres.
 1898 Inglaterra – Inglaterra e Escócia jogam em Londres a primeira partida de futebol feminino.
 1899 Brasil – Uma mulher, Myrthes de Campos, foi admitida no Tribunal de Justiça Brasileiro, para defender um cliente.
 1900 Primeiras referências na Imprensa Internacional às exibições esportivas femininas.
 1910 Brasil – A professora Deolinda Daltro funda o Partido Republicano Feminino.
 1917 Brasil – A professora Deolinda Daltro lidera uma passeata exigindo a extensão do voto às mulheres.
 1918 Brasil – A jovem Bertha Lutz, iniciando a carreira  profissional como bióloga, publica na “Revista da Semana “uma carta  denunciando o tratamento dado ao sexo feminino. Propõe a formação de uma  associação de mulheres, visando a “canalizar todos esses esforços  isolados.
 1920 EUA – Sufrágio feminino.
 1921 Brasil – Primeira partida de futebol feminino. Em São  Paulo, senhoritas catarinenses e tremembeenses.
 1922 Brasil -É constituída, no Rio de Janeiro, sob a liderança de Bertha Lutz, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
 1923 Japão – O país abre as portas das academias de artes marciais às atletas femininas.
 1925 Japão – O parlamento excluiu as mulheres da lei sobre o sufrágio universal. Nasce o movimento no país.
 1928 As mulheres conquistam o direito de disputar  oficialmente as provas olímpicas. O Barão Pierre de Coubertin – criador  das Olimpíadas da era moderna e severo opositor à participação feminina –  pede demissão do cargo de presidente do Comitê Olímpico Internacional.
 Brasil – O Governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine,  obteve uma alteração da legislação eleitoral para conferir o direito de  voto às mulheres no seu Estado. Elas foram às ruas, mas seus votos foram  anulados pela Comissão de Poderes do Estado. No entanto, foi eleita uma  prefeita, a primeira da História do Brasil: ALZIRA SORIANO DE SOUZA, no  município de Lages, Rio Grande do Norte.
 1932 Brasil – O Governo de Getúlio Vargas promulgou o novo  Código Eleitoral pelo Decreto nº 21.076, garantindo finalmente o direito  de voto às mulheres brasileiras.
-Brasil – A nadadora Maria Lenk, 17 anos, embarca para Los Angeles  como única mulher e mascote da delegação olímpica. Foi a primeira atleta  brasileira a participar de uma Olimpíada.
 1933 Brasil – Nas eleições deste ano para a Assembléia  Constituinte, foram eleitos 214 deputados e uma única mulher: a paulista  Carlota Pereira de Queiroz.
 1936 Brasil – Piedade Coutinho e Scyla Venâncio participam  da prova dos 400  m nado livre. Piedade obtém o quinto lugar e Maria  Lenk, favorita nos 200 m nado de peito, não consegue classificação mas  revela-se uma grande inovadora no estilo livre.
 1937/1945 Brasil – O Estado Novo criou o Decreto 3199 que  normatizava a prática esportiva feminina. Proibia às mulheres os  esportes que considerava incompatíveis com as condições femininas tais  como: “luta de qualquer natureza, futebol de salão, futebol de praia,  pólo, pólo aquático, halterofilismo e beisebol”. O Decreto só seria  regulamentado em 1965.
 1939 Brasil – Maria Lenk bate dois recordes mundiais, nos 200 m e 400 m do nado de peito.
 Brasil – Criação do Curso de Educação Física na Universidade do  Brasil, atual UFRJ. Entre as fundadoras do curso estavam Ivete Mariz,  multi-atleta e camnpeã sul-americana de arremesso de disco e Maria Lenk.
 1945 Brasil – Ivete Mariz, após conquistar ao recorde  brasileiro (37m40) sagra-se campeã sul-americana de arremesso de disco;  campeã carioca de dardo, vice-campeã carioca de vôlei, atletismo e  arremesso de peso.
 - Sufrágio feminino na França, Itália e Japão.
 1948 Depois de 12 anos sem a presença feminina, a delegação brasileira às Olimpíadas segue para Londres com 11 mulheres e 68 homens.
 - A holandesa Fanny Blankers-Keon, 30 anos, mãe de duas crianças,  consagrou-se a grande heroína individual da Olimpíada superando todos os  homens. Arrebatou quatro medalhas de ouro no atletismo.
 1949 Brasil – Criação dos Jogos da Primavera, iniciativa do  Jornal dos Sports, também conhecidos como as Olimpíadas Femininas.  Piedade Coutinho foi escolhida para conduzir a bandeira nacional no  desfile de abertura.
 - França – A escritora francesa Simone de Beauvoir (1908-86) publica o  livro “O segundo sexo”, uma análise da condição da mulher. É famosa sua  frase: “Não se nasce mulher: torna-se mulher”.
 1951 OIT – Aprovada pela Organização Internacional do  Trabalho, a 19 de junho, a Convenção de Igualdade de Remuneração entre  trabalho masculino e trabalho feminino para função igual.
 1960 Surge o novo feminismo, em paralelo com a luta dos  negros norte-americanos pelos direitos civis e com os movimentos contra a  Guerra do Vietnã.
 - Sri Lank (Antigo Ceilão) – Sirimavo Bandaransike (nascida em 1916) torna-se a primeira chefe de Estado.
 1963 EUA – Betty Fridan (nascida em 1921) escreve “A mística  feminina” que, juntamente com o “Eunuco feminino” –1970 – Germaine  Green (nascida em 1939) –apresenta uma crítica feminista do papel  subordino da mulher na sociedade.
 - Mulheres norte-americanas, inglesas, italianas , ganham as ruas  difundindo as idéias: “o privado é político, nosso corpo nos pertence”.
 1964 Brasil – O Conselho Nacional de Desportos – CND proíbe a  prática do futebol feminino no Brasil. A decisão só foi revogada em  1981.
 - Instituída a obrigatoriedade do teste de feminilidade (exame  cromossomático) nos jogos olímpicos de Tóquio. A intenção era impedir a  invasão de atletas masculinos travestidos de mulher.
 1965 Brasil – Regulamentação do Decreto 3199, criado no Estado Novo.
 1970 Reino Unido – Aprovada a igualdade salarial.
 1971 Brasil – Um grupo de mulheres lidebrado por Romy  Medeiros se reúne no Restaurante da Mesbla, no Rio de Janeiro, para  estudar uma estratégia visando comemorar um dia das mulheres, já que o  Governo militar da época proibia a comemoração do 8 de março. Sugeriram a  criação do dia 30 de abril, data de nascimento da pioneira Gerônima  Mesquita, mineira de Leopoldina (MG) que chegou a servir na 1º Guerra  Mundial. A data passou a ser comemorada em 1980.
 1974 Argentina – Izabel Perón (nascida em 1931) torna-se a primeira mulher presidente.
 1975 As Nações Unidas instituem o Ano Internacional da  Mulher, após a Conferência do México de 
1975. O Plano de Ação do México  aprovou a Década da Mulher (1975-1985), definiu metas a serem atingidas  nos dez anos seguintes para eliminar a discriminação.
 - Brasil – No Rio de Janeiro, um grupo de intelectuais,  universitárias e donas-de-casa articulou comemorações que culminaram com  a criação do Centro da Mulher Brasileira – CMB, primeira organização do  novo feminismo.
 - Em São Paulo, outro grupo de mulheres monta o Centro de Desenvolvimento da Mulher Brasileira – CDMB.
 - Brasil – Aparece o Movimento Feminino pela Anistia – MFA, unido à  luta pela redemocratização do país. O MFA era presidido por Terezinha  Zerbini, que teve o marido, General Zerbini, preso e perseguido após o  golpe de 64. O Movimento foi retratado no Boletim “Maria Quitéria”.
 1976 Brasil – Depoimento da estilista Zuzu Angel ao  historiador Hélio Silva, sobre a morte do filho, Stuart Angel, nos  porões da ditadura. Dois meses depois sofreu um acidente suspeito que a  vitimou. Posteriormente, Chico Buarque de Hollanda lhe dedicou a música  “Angélica”. Recentemente, a Comissão criada pelo Governo Federal em 1996  para avaliar as denúncias de crimes políticos visando o pagamento de  indenizações às famílias das vítimas, concluiu que o acidente não teve  motivação política.
 - Brasil – Iris de Carvalho e Maria Lenk, representando as atletas  brasileiras, recomendam na CPI da Mulher que o Decreto 3199 seja  revogado.
 1979 Brasil – A equipe feminina de Judô inscreve-se com  nomes de homens no Campeonato sul-americano da Argentina. Esse fato  motivaria a revogação do Decreto 3.199.
 - Convenção contra todas as formas de discriminação contra a mulher.  Os Estados que firmaram a Convenção, entre eles o Brasil, condenaram a  discriminação contra as mulheres, em todas as suas formas. E concordaram  em buscar, através de todos os meios apropriados e sem demora, uma  política adequada para combater as distorções.
 - Brasil – Eunice Michilles, então representante do PSD/AM assume a  vaga de Senadora, por falecimento do titular, tornando-se a primeira  mulher a ocupar o cargo, no Brasil. Seu mandato, de 8 anos, terminou em  1987. Júnia Marise foi a primeira eleita para o cargo, em 1990.
 - Argentina – Chega ao auge a luta de um grupo de mães – Las Locas de  Mayo – como eram chamadas pela ditadura. Costumavam reunir-se diante da  sede do Governo argentino para exigir notícias sobre seus filhos,  vítimas de perseguição política, e netos. Muitas jovens foram presas  grávidas ou junto com os filhos pequenos, sob a acusação de subversivas.  “As mães da Praça de Maio” continuam mobilizadas, combatendo as  violações dos direitos humanos na Argentina e em outros países  latino-americanos.
 1980 Islândia – Vigdis Finnbogadottir (nascida em 1930) tornou-se a primeira mulher eleita democraticamente presidente.
  Brasil – Encontro Feminista de Valinhos, São Paulo. Recomenda a  criação de centros de autodefesa, para coibir a violência contra a  mulher. Surge o lema: “Quem ama não mata”. Ganha fôlego o SOS-Mulher,  que se traduziria, em seguida, na criação de delegacias especiais de  atendimento à mulher – DEAM’s.
 Brasil – Instituído, pela Lei nº6.971, de 9 de junho de 1980, o Dia Nacional da Mulher: 30 de abril.
 1981 Brasil – Cai o veto à prática do futebol feminino no Brasil.
 1982 Brasil – Nas eleições diretas para os governos  estaduais, o movimento de mulheres elabora uma plataforma feminista  submetida aos candidatos. Recebeu o título de Alerta Feminista, que  acabou virando uma tradição.
 1983 Brasil – Criados em São Paulo e Minas Gerais os  primeiros conselhos estaduais da condição feminina, para traçar  políticas públicas para as mulheres.
 Brasil – O Ministério da Saúde cria o PAISM – Programa de Atenção  Integral à Saúde da Mulher, resultado da forte mobilização empreendida  pelos movimentos feministas no final dos anos 70 e início dos 80. O  PAISM surgiu fundamentado nos princípio mais importante do modelo de  assistência: o da integralidade do corpo, da mente e da sexualidade de  cada mulher.
 1984 Brasil – A ginástica olímpica, quase exclusivamente praticada por mulheres, passa a fazer parte dos esportes olímpicos.
 1985 Brasil – Surge a primeira Delegacia de Atendimento  Especializado à Mulher – DEAM, em São Paulo e, rapidamente, várias  outras são implantadas em outros estados brasileiros.
 Brasil – Com a Nova República, as experiências da mulheres nos  Estados são elevadas a nível federal. A Câmara dos Deputados aprova o  Projeto de Lei nº 7353, que criou o Conselho Nacional dos Direitos da  Mulher.
 1987 Brasil – Criado o Conselho Estadual dos Direitos da  Mulher do Rio de Janeiro – CEDIM/RJ, a partir da reivindicação dos  movimentos de mulheres, com a atribuição de assessorar, formular e  fomentar políticas públicas voltadas para a valorização e a promoção  feminina, através do Decreto nº 9906, de 6 de maio de 1987. Atualmente é  vinculado ao Gabinete Civil da Governadoria.
 1988 Brasil – Através do Lobby do Batom, as mulheres  brasileiras, tendo à frente diversas feministas e as 26 deputadas  federais constituintes, obtêm importantes e significativos avanços, na  Constituição Federal, garantindo igualdade a todos os brasileiros,  perante a lei, sem distinção de qualquer natureza e assegurando que  “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”.
 1989 Brasil – O Governo Collor tira a autonomia financeira e administrativa do CNDM, esvaziando o órgão.
 Brasil – Em resposta ao desmantelamento do CNDM pelo Governo Collor, o  movimento de mulheres voltou à luta e criou o Fórum Nacional de  Presidente de Conselhos da Condição e Direitos da Mulher, uma instância  de articulação política, logo reconhecida e legitimada.
 1990 Brasil – O Fórum Nacional de Presidente de Conselhos da  Condição e Direitos da Mulher conseguiu diversos avanços acompanhando  as ações do Congresso Nacional, estando articulado com os movimentos de  mulheres para encaminhamento de projetos de lei. Junto aos Ministérios,  encaminhou propostas de políticas públicas. Mantinha contatos formais  com agências especializadas, organismos e fundos das Nações Unidas.
 Brasil – Júnia Marise é a primeira eleita para o cargo de Senadora, pelo PDT/MG.
 Brasil – Realizada no Rio de Janeiro a ECO 92 – Conferência da ONU  sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável, que teve  participação ativa das mulheres, através do Planeta Fêmea, a Agenda 21 e  no Tratado da Convenção.
 1993 Áustria, Viena – Conferência de Direitos Humanos de  Viena. Repúdio e condenação veemente a todas as formas de violência  contra as mulheres. Durante o evento, a violação de Gênero assume o  mesmo estatuto que outras violações brutais dos direitos humanos como o  genocídio, a limpeza étnica, as torturas, a discriminação racial e o  terrorismo.
 - Brasil – Assassinada Edméia da Silva Euzébia, líder das Mães de  Acari, ao sair do metrô do Estácio. Ela liderava o grupo de nove mães  que ainda hoje procura seus filhos, 11 jovens da Favela de Acari, no Rio  de Janeiro, seqüestrados e desaparecidos em 1990.
 1994 Egito, Cairo – Conferência Internacional sobre  População e Desenvolvimento. As mulheres participaram ativamente,  marcando sua presença e reivindicações nos documentos finais.
 Brasil – Inicia-se a articulação das mulheres brasileiras para a  redação do documento reivindicatório para a IV Conferência Mundial das  Nações Unidas sobre a Mulher, realizada em Beijing, China, no ano  seguinte. Foram realizados 91 eventos, envolvendo mais de 800 grupos  femininos em todo o País.
 1995 Copenhague -Cúpula Mundial do Desenvolvimento Social.
 Brasil – O Brasil sagra-se Campeão Mundial de Vôlei Feminino.
 Brasil – Realização do Campeonato Mundial de Futebol Feminino.
 Brasil – Empossado, o Presidente da República, Fernando Henrique  Cardoso reativou o CNDM – Conselho Nacional dos Direitos da Mulher,  vinculado ao Ministério da Justiça, voltando a ter peso político na  estrutura do Governo Federal.
 China, Beijing – Realizada a IV Conferência Mundial das Nações Unidas  sobre a Mulher. Marcou o reconhecimento definitivo do papel econômico e  social da mulher; abriu os caminhos do futuro, consagrou todas as  conquistas das mulheres – o princípio da universalidade dos direitos  humanos, o respeito à especificidade das culturas.
 1996 Brasil – Visando as eleições para prefeitos e  vereadores, as mulheres se organizam em todo o País e, através do  movimento Mulher Sem Medo do Poder, aumentam o número de vereadoras e  prefeitas em todo o território nacional.
 Brasil – O Congresso Nacional incluiu o sistema de cotas, na  Legislação Eleitoral, obrigando os partidos políticos a inscreverem, no  mínimo 20% de mulheres em suas chapas proporcionais ( Lei nº 9.100/95 – §  3º, art. 11).
 Recorde absoluto de participação brasileira nas Olimpíadas de Atlanta – 3.700 atletas de diversos países.
 Pela primeira vez, as atletas brasileiras levam para casa medalhas  olímpicas de ouro: Sandra e Jaqueline, dupla de vôlei de praia.
 Brasil – O Futebol feminino chega às Olimpíadas. O Brasil fica em quarto lugar.
 O Softbol, uma versão mas suave do beisebol passa a ser um esporte olímpico exclusivo de mulheres.
 Brasil – O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – Cedim insere as  mulheres cariocas na campanha pela escolha do Rio de Janeiro para a  sede dos Jogos Olímpicos de 2004. A campanha, denominada Mulher na  Jogada, procurou reverter a falta de política de incentivo à  participação das mulheres nos esporte de base –corrida, salto, maratona –  e a diversidade numérica entre atletas masculinos e femininos
 1997 Brasil – O preparador físico brasileiro Nuno Cobra, um  dos mais respeitados do país, declara: “Sem sombra de dúvida, os  recordes irão passando para as mãos delas e o homem terá que se  acostumar a ver as mulheres nadando à sua frente…”.
 Brasil – As mulheres já ocupam 7% das cadeiras da Câmara dos  Deputados; 7,4% do Senado Federal; 6% das prefeituras brasileiras (302).  O índice de vereadoras eleitas aumentou de 5,5%, em 92, para 12%, em  96.
 No Estado do Rio de Janeiro, as mulheres ocupam 12% das vagas nas  Câmaras de Vereadores. Na capital, a bancada passou de quatro para cinco  vereadoras.
 Brasil – Cerca de 2 mil mulheres testemunham, no Hotel Glória, no Rio  de Janeiro a assinatura da Convenção Fluminense pela Efetiva Cidadania  da Mulher, pelo Governador Marcello Alencar e 71 Prefeitos do Estado do  Rio de Janeiro. A Convenção é resultado do trabalho realizado através do  Programa Cidadania Feminina – Direito Humano Universal, Prioridade  Local, que levou a plataforma de Beijing a todos os 91 municípios  fluminenses.
 As mulheres representam quase metade dos trabalhadores do país, estão  cada vez mais participativas no orçamento familiar – em 35% dos casos  são as principais responsáveis -, mas ainda enfrentam muitas  desigualdades no mercado de trabalho, apresentou estudo divulgado pela  Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil nesta quinta-feira  (4).
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