Elas estão cada vez mais no topo da vida acadêmica e intelectual; as universidades mostram isso
Quer saber até que ponto as mulheres conquistaram espaço nas tomadas de decisão do país? Dê uma olhada em Brasília. Além da presidente, há nove ministras. Mas para ver a ponta desse fio revolucionário talvez o melhor exemplo sejam as universidades. É lá que se encontram as principais cabeças femininas, no topo da cadeia pensante.
Cada vez mais, as mulheres vêm ocupando um lugar de destaque nas universidades, tanto como alunas quanto como professoras e pesquisadoras, inclusive chefiando núcleos de estudo. Mais do que os homens, elas se tornam doutoras e abraçam a causa acadêmica. Vão formar novos profissionais ou pesquisar novas descobertas que muito marmanjo sequer sabe do que se trata.
No Brasil inteiro, há esse avanço da participação feminina no topo da vida acadêmica e intelectual. Em Goiás, não é diferente. Para se ter uma ideia, 60% dos alunos de graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG) são mulheres. Mas não é só isso. De modo geral, elas são maioria da graduação aos cursos de doutorado.
Elas batem os homens nas salas de Medicina, Direito, Veterinária e numa série de outras áreas. O universo acadêmico se tornou uma espécie de forte da mulher moderna por diversas razões, uma delas é o de ser um ambiente nulo de sexismo. Não há interferências machistas.
Desde o vestibular, para o ingresso na graduação, até o processo seletivo para o mais alto grau de titulação, o doutorado, tudo é feito por meio do mérito. De acordo com a professora do curso de Farmácia da UFG, Eliana Martins Lima, o mérito independe do sexo ou de qualquer outra circunstância. "Depende de dedicação, isso sim", diz ela.
Cada vez mais, as mulheres vêm ocupando um lugar de destaque nas universidades, tanto como alunas quanto como professoras e pesquisadoras, inclusive chefiando núcleos de estudo. Mais do que os homens, elas se tornam doutoras e abraçam a causa acadêmica. Vão formar novos profissionais ou pesquisar novas descobertas que muito marmanjo sequer sabe do que se trata.
No Brasil inteiro, há esse avanço da participação feminina no topo da vida acadêmica e intelectual. Em Goiás, não é diferente. Para se ter uma ideia, 60% dos alunos de graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG) são mulheres. Mas não é só isso. De modo geral, elas são maioria da graduação aos cursos de doutorado.
Elas batem os homens nas salas de Medicina, Direito, Veterinária e numa série de outras áreas. O universo acadêmico se tornou uma espécie de forte da mulher moderna por diversas razões, uma delas é o de ser um ambiente nulo de sexismo. Não há interferências machistas.
Desde o vestibular, para o ingresso na graduação, até o processo seletivo para o mais alto grau de titulação, o doutorado, tudo é feito por meio do mérito. De acordo com a professora do curso de Farmácia da UFG, Eliana Martins Lima, o mérito independe do sexo ou de qualquer outra circunstância. "Depende de dedicação, isso sim", diz ela.
Conquistas
Embora o número de mulheres doutoras pesquisadoras vem aumentando a cada ano, o cenário que se vê hoje não é uma quebra de paradigma. Pelo menos do ponto de vista histórico. Quem afirma é a historiadora Mary Del Priore, que atendeu a Tribuna do Planalto por Telefone, de sua casa no Rio de Janeiro.
Segundo Mary, autora de diversos livros que cobrem um longo período da história brasileira, além de ser organizadora de História das Mulheres no Brasil, desde os anos 80 é comum essa presença feminina nos altos escalões das universidades.
Esse processo que está levando as mulheres para dentro das universidades, diz Mary, é histórico. E não há quebra de paradigma porque o processo é contínuo. Entre as razões desse fenômeno está a questão demográfica e os longos anos de inserção da mulher no mercado de trabalho.
Em consequência desse processo, a mulher passou a investir mais nos estudos. Outro fator importante, segundo Mary, citando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é que hoje 50% dos lares são chefiados por mulheres. "É normal que elas vão buscar áreas que são financeiramente mais vantajosas, e sabem que para isso têm de estudar."
Mary também cita o que o IBGE chama de poligamia sequencial do homem. Ou seja, quando ele estuda e ganha ascensão no mercado de trabalho, ele acaba abandonando a primeira família para formar outra, e assim sucessivamente. Já a mulher, costuma agregar seus valores à primeira família formada.
As conquistas da segunda metade do século XX também ajudaram o posicionamento feminino no universo acadêmico e intelectual. Nas grandes cidades, um pai ou um marido ainda impedem as mulheres de estudar, mas isso é cada vez mais raro. Só esse fator já responde por uma série de consequências positivas.
Embora o número de mulheres doutoras pesquisadoras vem aumentando a cada ano, o cenário que se vê hoje não é uma quebra de paradigma. Pelo menos do ponto de vista histórico. Quem afirma é a historiadora Mary Del Priore, que atendeu a Tribuna do Planalto por Telefone, de sua casa no Rio de Janeiro.
Segundo Mary, autora de diversos livros que cobrem um longo período da história brasileira, além de ser organizadora de História das Mulheres no Brasil, desde os anos 80 é comum essa presença feminina nos altos escalões das universidades.
Esse processo que está levando as mulheres para dentro das universidades, diz Mary, é histórico. E não há quebra de paradigma porque o processo é contínuo. Entre as razões desse fenômeno está a questão demográfica e os longos anos de inserção da mulher no mercado de trabalho.
Em consequência desse processo, a mulher passou a investir mais nos estudos. Outro fator importante, segundo Mary, citando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é que hoje 50% dos lares são chefiados por mulheres. "É normal que elas vão buscar áreas que são financeiramente mais vantajosas, e sabem que para isso têm de estudar."
Mary também cita o que o IBGE chama de poligamia sequencial do homem. Ou seja, quando ele estuda e ganha ascensão no mercado de trabalho, ele acaba abandonando a primeira família para formar outra, e assim sucessivamente. Já a mulher, costuma agregar seus valores à primeira família formada.
As conquistas da segunda metade do século XX também ajudaram o posicionamento feminino no universo acadêmico e intelectual. Nas grandes cidades, um pai ou um marido ainda impedem as mulheres de estudar, mas isso é cada vez mais raro. Só esse fator já responde por uma série de consequências positivas.
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