Já dizia Vinicius de morais “Mulheres que máquinas és...” na época em que o poeta escreveu esse verso não poderia imaginar os espaços em que a mulher ocuparia no mercado de trabalho. Hoje é possível ver mulheres motoristas de ônibus e táxis, delegadas e agentes de policia, motogirls, frentistas em postos de gasolina, pilotos de aviação civil e até de caças e helicóptero militares. A função da mulher não é mais “esquentar a barriga no fogão e esfria no tanque “como se chamava antigamente ou pelo menos não é apenas essa, já que a maioria enfrenta uma tripla jornada ao se dividir entre trabalho, casa e filhos. Essa “máquinas”, como dizia Vinicius, mostram que, além de ser capazes de vencer diariamente essa maratona, ainda conseguem espaço em profissões consideradas exclusivamente masculinas até bem pouco tempo. Que o diga a ladrineira Maria Francinete da Costa. Ela é trabalhadora da construção civil “com muito orgulho “como faz questão de dizer “adoro a profissão e fico orgulhosa de mim mesmo quando sou elogiada pelo meu chefe “ciente da importância do trabalho que desempenha como ladrineira e do seu papel como mulher ,mãe e trabalhadora ,Maria Francinete diz que a mulher esta mostrando toda sua força e que tem capacidade para desempenha com qualidade todo tipo de função :”Eu acho muito importante que as mulheres ocupem cargos que eram só de homem .Nós mulheres temos que mandar também , mostrar que não só eles que mandam”.afirma.
Pequena diante do Black Hawer, uma máquina da forças Aérea Brasileira com vinte metros de comprimentos. Déborah de Mendonça Gonçalves sorri orgulhosa e realizada. Está prestes a concretizar um sonho de infância: ser piloto de helicóptero. ”Não vejo a hora de pilotar e,além disso,ajudar as pessoas “.diz a jovem .Ela deve assumir em junho e será a primeira mulher a pilotar um helicóptero Black Hawer na Base “Sou pioneira .Estou orgulhosa do que consegui e gostaria de influenciar outras mulheres a tomar a decisão de ser piloto “.afirma
Lúcia Antônia Morais Bandeira não conseguir disfarçar o brilho no olhar ao fala da profissão.“ Na verdade eu me acostumei a vida de delegada é muito agitada “afirma por outro lado não temos rotina e isso que me empolga Ela se orgulha dos casos solucionados dos quais já perdeu a conta ,e se considera preparada para os desafios futuros .”Nunca sofri preconceito ;acho que isso reflexo de um trabalho que faço com amor e responsabilidade “avalia Lúcia .
Fonte: Adaptado de: ASSUNÇÃO, Thaís. Meninas superpoderosas. Revista do Sidjus, Brasília, ano XVII, n.73, p. 28-33, maio 2011.
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